quarta-feira, 21 de novembro de 2007

FINAL - Brasil 2 x 1 Uruguai


Júlio César passou os dias antes do jogo com o Uruguai, no Morumbi, convivendo com a sombra de Rogério Ceni e a possibilidade da torcida paulista o vaiar e exigir o goleiro do São Paulo. Já Luís Fabiano só estava em campo graças à lesão e ao corte de Afonso. E os dois decidiram a partida. Com dois gols do camisa 9 e defesas milagrosas do camisa 1, o Brasil venceu o Uruguai, de virada, por 2 a 1. O resultado mantém o time de Dunga, que até enfrentou muitas vaias, no grupo dos quatro melhores das eliminatórias da Copa do Mundo e que iriam ao Mundial da África do Sul se o torneio terminasse agora.

PRÓXIMOS JOGOS PELAS ELIMINATÓRIAS

Uruguai x Venezuela
14 ou 15/6/2008


Se a seleção brasileira queria evitar vaias e protestos da torcida paulista pouco fez no primeiro tempo para isso. Depois de uma tentativa com Robinho, aos 5 minutos, o Brasil só voltaria a ameaçar aos 43. Durante esse intervalo, o que se viu no Morumbi foi uma seqüência de sustos. Aos 7, o golpe mais duro. Pereira driblou Ronaldinho Gaúcho na linha de fundo e cruzou. Júlio César desviou de leve, mas a bola caiu na cabeça de Abreu, que completou para o gol. E, claro, as primeiras vaias...
Quem esperava a reação do Brasil se enganou. Quem ficava mais perto do gol ainda era o Uruguai. E, se não fossem os milagres de Júlio César, os visitantes poderiam - facilmente - ter marcado mais dois ou três gols no primeiro tempo. Jogando com raça, a Celeste parecia contaminada por Lugano. O ex-são-paulino estava em casa no Morumbi. Seus dez companheiros também... O Uruguai pressionou, arriscou de fora da área, em cruzamentos e Júlio César fazia uma defesa atrás da outra.
E o Brasil não conseguia sair para o jogo. A zaga batia cabeça, o meio-campo não armava, os alas não apoiavam e o ataque não funcionava. Aos 34 minutos, a torcida não agüentou e o Morumbi vaiou em coro. A vaia só não foi maior no intervalo graças a Luís Fabiano, a surpresa da escalação de Dunga, que sacou Vágner Love pouco antes do início jogo. O atacante do Sevilla (ESP) acreditou num lance quase perdido na linha de fundo e chutou para o gol. Carini, surpreendido, viu a bola passar entre as suas pernas.

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