Sem vencer a Copa América desde 1995, Celeste Olímpica ostenta bons resultados nos últimos anos e quer provar que quarto lugar no Mundial da África do Sul não foi um acidente
AFP
Jogadores do Uruguai comemoram com Tabárez: Forlan e Lugano estão no elenco para Copa América
O vice-campeonato do Peñarol na Copa Libertadores da América, na última semana, foi apenas mais um capítulo de um processo de ressurgimento do futebol uruguaio que também é perceptível ao se observar atentamente o desempenho da seleção do país nas principais competições dos últimos anos. Esse ressurgimento, após décadas de inércia, faz com que a Celeste Olímpica chegue à Argentina credenciada a brigar pelo título da Copa América.
Comandada pelo técnico Oscar Tabárez, que assumiu a equipe em 2006, investiu nas categorias de base e é apontado pelos uruguaios como o principal responsável pela reação uruguaia nos últimos, a equipe celeste aceita o favoritismo da anfitriã Argentina e do Brasil, soberano nas últimas edições do torneio. Mas sabe que pode sonhar com o troféu, que não conquista desde 1995.
Os motivos de tanta confiança? Os números recentes do Uruguai explicam. Na última Copa do Mundo, em 2010, na África do Sul, os uruguaios fizeram a melhor campanha entre todas as seleções sul-americanas e alcançaram a semifinal pela primeira vez desde 1970. O quarto lugar no Mundial e a escolha do atacante Diego Forlán, principal estrela do time, como melhor jogador da competição coroaram a campanha histórica do Uruguai.
Na última edição da Copa América, em 2007, um ano depois de Tabárez assumir o comando da seleção, o Uruguai também fez boa campanha e chegou à semifinal. Diante do Brasil, os uruguaios empataram dramaticamente por 2 a 2 no tempo regulamentar e, nos pênaltis, foram derrotados. Na disputa pelo terceiro lugar, nova derrota, desta vez por 3 a 1 para o México.
"O trabalho está sendo muito bem feito. E essa safra atual de jogadores realmente é muito boa. Conversei com alguns jogadores da seleção uruguaia, e o Tabárez juntou as experiências de alguns erros cometidos pela seleção no passado e fez uma boa Copa. As categorias de base estão bem fortes também e o trabalho vem sendo bem feito em todos os clubes", disse o ex-zagueiro uruguaio Darío Pereyra em entrevista recente ao ESPN.com.br.
Comandada pelo técnico Oscar Tabárez, que assumiu a equipe em 2006, investiu nas categorias de base e é apontado pelos uruguaios como o principal responsável pela reação uruguaia nos últimos, a equipe celeste aceita o favoritismo da anfitriã Argentina e do Brasil, soberano nas últimas edições do torneio. Mas sabe que pode sonhar com o troféu, que não conquista desde 1995.
Os motivos de tanta confiança? Os números recentes do Uruguai explicam. Na última Copa do Mundo, em 2010, na África do Sul, os uruguaios fizeram a melhor campanha entre todas as seleções sul-americanas e alcançaram a semifinal pela primeira vez desde 1970. O quarto lugar no Mundial e a escolha do atacante Diego Forlán, principal estrela do time, como melhor jogador da competição coroaram a campanha histórica do Uruguai.
Na última edição da Copa América, em 2007, um ano depois de Tabárez assumir o comando da seleção, o Uruguai também fez boa campanha e chegou à semifinal. Diante do Brasil, os uruguaios empataram dramaticamente por 2 a 2 no tempo regulamentar e, nos pênaltis, foram derrotados. Na disputa pelo terceiro lugar, nova derrota, desta vez por 3 a 1 para o México.
"O trabalho está sendo muito bem feito. E essa safra atual de jogadores realmente é muito boa. Conversei com alguns jogadores da seleção uruguaia, e o Tabárez juntou as experiências de alguns erros cometidos pela seleção no passado e fez uma boa Copa. As categorias de base estão bem fortes também e o trabalho vem sendo bem feito em todos os clubes", disse o ex-zagueiro uruguaio Darío Pereyra em entrevista recente ao ESPN.com.br.
Outro ex-jogador uruguaio, Pablo Forlán, pai de Diego Forlán, fez coro a Darío. "Tabárez tem feito um grande trabalho e escolheu bem os jogadores. Essa geração dos últimos anos tem sido muito boa. Somos um dos países que mais sofreu recentemente com a perda de jogadores para o exterior. Ele teve a capacidade de reunir os jogadores e fazê-los trabalhar como se fosse realmente um time. Convocou cerca de 30, 40 jogadores, e o grupo se consolidou", analisou, também em contato com o ESPN.com.br.
A aposta nas categorias de base feita pelo técnico do Uruguai se provou acertada também quando se observa os expressivos resultados nas últimas competições de categorias inferiores. Somente este ano, os uruguaios foram vice-campeões do Sul-Americano sub-17, no Equador, e do Sul-Americano sub-20, no Peru, ambos vencidos pelo Brasil. No sub-20, a Celeste desbancou a Argentina na classificação final e assegurou a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mais uma marca histórica: será o retorno do Uruguai a uma Olimpíada após 84 anos.
Além de Diego Forlán, o Uruguai conta com outros jogadores que participaram da campanha vitoriosa na África do Sul, como o goleiro Muslera, o zagueiro Diego Lugano, os meio campistas Arévalo Rios e Diego Pérez e os atacantes Edinson Cavani, Luis Suárez e Loco Abreu, ídolo da torcida do Botafogo. O zagueiro Sebastián Coates, do Nacional uruguaio, pretendido pelo São Paulo para a sequência da temporada, também está na lista.
Caso consiga desbancar o favoritismo de argentinos e brasileiros, o Uruguai conquistará seu 15º título da Copa América e se isolará como maior vencedor do torneio em todos os tempos, com um troféu a mais que a Argentina (14). A Celeste também tem no currículo o bicampeonato mundial (1930 e 1950) e duas medalhas de ouro olímpicas (1924 e 1928).
FICHA TÉCNICAURUGUAI
Melhor colocação na Copa América: 14 vezes campeão (1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1956, 1959, 1967, 1983, 1987, 1995)
Na Copa América de 2007: 4°
Participações: 39
Treinador atual: Oscar Tabárez
Time-base: Muslera; Maxi Pereira, Victorino, Lugano e Cáceres; Pérez, Ramírez (Lodeiro), Arévalo Rios e Forlán; Cavani e Suárez
Estreia: 04/07, contra o Peru
Grupo C: ao lado de Peru, Chile e México
Jogadores:Goleiros: Fernando Muslera (Lazio/ITA), Martín Silva (Defensor/URU) e Juan Castillo (Colo-Colo/CHI); Defensores: Diego Lugano (Fenerbahce/TUR), Diego Godín (Atlético de Madri/ESP), Sebastián Coates (Nacional/URU), Mauricio Victorino (Cruzeiro), Andrés Scotti (Colo-Colo/CHI), Martín Cáceres (Sevilla/ESP) e Maximiliano Pereira (Benfica/POR); Meio campistas:Alvaro Pereira (Porto/POR), Arévalo Ríos (Botafogo), Sebastián Eguren (Sporting Gijón/ESP), Diego Pérez (Bologna/ITA), Walter Gargano (Napoli/ITA), Alvaro González (Lazio/ITA), Nicolás Lodeiro (Ajax/HOL) e Cristian Rodríguez (Porto/POR); Atacantes: Edinson Cavani (Napoli/ITA), Diego Forlán (Atlético de Madri/ESP), Luis Suárez (Liverpool/ING), Sebastián Abreu (Botafogo) e Abel Hernández (Palermo/ITA).
A aposta nas categorias de base feita pelo técnico do Uruguai se provou acertada também quando se observa os expressivos resultados nas últimas competições de categorias inferiores. Somente este ano, os uruguaios foram vice-campeões do Sul-Americano sub-17, no Equador, e do Sul-Americano sub-20, no Peru, ambos vencidos pelo Brasil. No sub-20, a Celeste desbancou a Argentina na classificação final e assegurou a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mais uma marca histórica: será o retorno do Uruguai a uma Olimpíada após 84 anos.
Além de Diego Forlán, o Uruguai conta com outros jogadores que participaram da campanha vitoriosa na África do Sul, como o goleiro Muslera, o zagueiro Diego Lugano, os meio campistas Arévalo Rios e Diego Pérez e os atacantes Edinson Cavani, Luis Suárez e Loco Abreu, ídolo da torcida do Botafogo. O zagueiro Sebastián Coates, do Nacional uruguaio, pretendido pelo São Paulo para a sequência da temporada, também está na lista.
Caso consiga desbancar o favoritismo de argentinos e brasileiros, o Uruguai conquistará seu 15º título da Copa América e se isolará como maior vencedor do torneio em todos os tempos, com um troféu a mais que a Argentina (14). A Celeste também tem no currículo o bicampeonato mundial (1930 e 1950) e duas medalhas de ouro olímpicas (1924 e 1928).
FICHA TÉCNICAURUGUAI
Melhor colocação na Copa América: 14 vezes campeão (1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1956, 1959, 1967, 1983, 1987, 1995)
Na Copa América de 2007: 4°
Participações: 39
Treinador atual: Oscar Tabárez
Time-base: Muslera; Maxi Pereira, Victorino, Lugano e Cáceres; Pérez, Ramírez (Lodeiro), Arévalo Rios e Forlán; Cavani e Suárez
Estreia: 04/07, contra o Peru
Grupo C: ao lado de Peru, Chile e México
Jogadores:Goleiros: Fernando Muslera (Lazio/ITA), Martín Silva (Defensor/URU) e Juan Castillo (Colo-Colo/CHI); Defensores: Diego Lugano (Fenerbahce/TUR), Diego Godín (Atlético de Madri/ESP), Sebastián Coates (Nacional/URU), Mauricio Victorino (Cruzeiro), Andrés Scotti (Colo-Colo/CHI), Martín Cáceres (Sevilla/ESP) e Maximiliano Pereira (Benfica/POR); Meio campistas:Alvaro Pereira (Porto/POR), Arévalo Ríos (Botafogo), Sebastián Eguren (Sporting Gijón/ESP), Diego Pérez (Bologna/ITA), Walter Gargano (Napoli/ITA), Alvaro González (Lazio/ITA), Nicolás Lodeiro (Ajax/HOL) e Cristian Rodríguez (Porto/POR); Atacantes: Edinson Cavani (Napoli/ITA), Diego Forlán (Atlético de Madri/ESP), Luis Suárez (Liverpool/ING), Sebastián Abreu (Botafogo) e Abel Hernández (Palermo/ITA).
Fonte: MSN esportes
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