quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eliminatórias: seleção da Costa Rica aciona governo para ganhar proteção no Uruguai

As duas partidas entre Costa Rica e Uruguai, marcadas para novembro na repescagem por uma vaga no Mundial de 2010, na África do Sul, viraram uma questão de estado.

O técnico Renê Simões, que dirige o time costa-riquenho, revelou que a Federação de Futebol do país pediu uma ação do governo junto ao Uruguai para que o time não seja pressionado no jogo de volta em Montevidéu. “É uma proteção a mais. Isso é guerra, meu amigo. Quanto vale a vaga na Copa do Mundo?”

Renê está no Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira ele embarca para a capital uruguaia. Vai escolher campo de treinamento, hotel para hospedagem e os roteiros até o estádio Centenário. “É importante escolhermos um lugar onde a torcida uruguaia não possa fazer barulho, incomodar meus jogadores”.

A “Operação Uruguai” inclui outros cuidados. O primeiro confronto será disputado em San Jose, dia 14 de novembro. O campo de jogo – do time do Saprissa - foi escolhido a dedo. “O gramado de lá é sintético, daqueles de cinco anos atrás, que é alugado o dia inteiro e a noite também. O carpete lá é difícil para quem não está acostumado”, afirmou Simões.

O Blog quis saber se os jogadores da Costa Rica atuam bem no piso artificial, onde a bola corre mais rápido, especialmente se estiver molhado. “Eles estão acostumados. Não gostam de jogar lá, mas estão acostumados”, respondeu o treinador.

Mas, se pudesse, Renê Simões jogaria a primeira partida no Uruguai. “Fazer o segundo jogo lá é problema. Podemos esperar de tudo”, falou. Nos últimos dias, o técnico brasileiro tem assistido os vídeos com as últimas partidas do Uruguai. Já notou que o time tem bons jogadores de frente e a defesa é liderada por Diego Lugano. “Estou depurando o time deles”, contou.

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