domingo, 30 de novembro de 2008
Morre - Marcelo Portugal Gouvêa: o “inventor” de Lugano
São Paulo sofreu uma grande baixa a poucas horas da partida decisiva deste domingo, contra o Fluminense, no Morumbi, que pode dar ao clube o seu sexto título brasileiro - terceiro consecutivo. Depois de um mês internado, o ex-presidente do clube paulista, Marcelo Portugal Gouvêa, morreu na noite deste sábado, vítima de complicações de uma operação de ponte de safena feita na capital paulista.
De acordo com a assessoria de imprensa do São Paulo, uma homenagem será feita ao ex-presidente no confronto diante do Fluminense. A ação já aconteceria antes da morte de Gouvêa, mas com o objetivo de dar forças ao dirigente são-paulino.
Já o diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Virgilio Elísio, informou que todos os jogos da 37ª rodada do Campeonato Brasileiro terão um minuto de silêncio respeitado em homenagem ao dirigente.
O corpo de Gouvêa está sendo velado no Hospital Sírio Libanês e o enterro será realizado por volta das 16h (de Brasília), no Cemitério São Paulo.
Depois de dar lugar a Juvenal Juvêncio na presidência do São Paulo, Gouvêa passou a ocupar a direção de planejamento do clube. O dirigente presidiu a equipe entre 2002 e 2004 e se reelegeu para um novo mandato, que durou até 2006.
Gouvêa ganhou notoriedade no São Paulo ao comandar a equipe na conquista da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes de 2005. Sob a batuta do ex-presidente do time tricolor, nomes como Fabão, Danilo, Cicinho, Josué, Mineiro e Lugano fizeram sucesso nos campos com a camisa da equipe do Morumbi.
O último, aliás, teve um vínculo especial com Gouvêa. O zagueiro uruguaio Lugano chegou desconhecido ao São Paulo, como uma aposta do ex-presidente, e deixou o clube com status de ídolo para defender as cores do Fenerbahce, da Turquia.
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